Um estudo apontou que o consumo de nozes a partir dos 40 anos pode diminuir as chances de demência. A pesquisa, realizada pela Universidade Nacional de Cingapura, analisou 17 mil pessoas entre 1993 e 2016, avaliando suas dietas e sua função cognitiva. As evidências investigam a associação entre o consumo de nozes na meia-idade e o risco de comprometimento cognitivo na idade avançada. A ingestão de nozes foi avaliada por meio de um questionário de frequência alimentar validado no início do estudo (entre 1993-1998), com participantes com a idade entre 45 e 74 anos (idade média = 53,5 anos). Já a função cognitiva foi testada durante a terceira visita do acompanhamento (entre 2014-2016), quando os participantes tinham 61-96 anos (idade média = 73,2 anos).
Os resultados apontaram que participantes que começaram a ingerir nozes aos 40 anos por cerca de duas vezes por semana ou mais apresentaram menos probabilidade de ter problemas relacionados à memória (quando tinham mais de 60 anos), enquanto aqueles que comeram menos nozes apresentaram mais chances de risco de comprometimento cognitivo no final da vida. Um outro estudo, publicado por pesquisadores da University of South Australia, também sugere que comer nozes pode ajudar a aumentar a função cerebral na velhice. Por fim, outras pesquisas apontam o consumo de alimentos como peixes, amêndoas, grãos e nozes como possíveis agentes que podem ajudar a prevenir ou retardar doenças cognitivas.