Durante anos essa deliciosa fruta teve fama de vilã. Gostosa sim, mas engorda. Recentes pesquisas, no entanto, estão demonstrando que o abacate reduz em 40 % o ICM (índice de massa corporal) e pode sim, estar presente nas dietas de emagrecimento.
Quem tirou do abacate a fama de vilão foi o ácido oleico, a mesma gordura boa presente no azeite de oliva. O ácido oléico, que se encontra na polpa do abacate, aumenta a sensação de saciedade e baixa o índice glicêmico da refeição, o que resulta em menos gordura no corpo. Se for consumido na hora de dormir, intensifica a ação do GH (hormônio do crescimento), que tem o pico de produção à noite. Em adultos, o GH ajuda a formar músculos e faz o organismo ajudar a gordura estocada como fonte de energia.
Além disso, a fruta também pode ser considerada uma importante fonte de fibras. Cerca de 100 gramas ofertam 6,3 g de fibras. A recomendação média para ingestão de fibras em adultos saudáveis é cerca de 30 gramas ao dia. No abacate ainda são encontrados alguns minerais, tais como fósforo, magnésio e potássio, além de vitaminas hidrossolúveis (vitamina C e do complexo B) e vitaminas lipossolúveis, como a vitamina E e betacaroteno. A fruta ainda contém um composto chamado beta-sitosterol, que é um importante fitoesterol, cuja ação reduz a absorção de colesterol pelo intestino. Sendo assim, é considerada uma ótima aliada no tratamento de hipercolesterolemia. Também contém fitoquímicos, que são substâncias com capacidade antioxidante, como os compostos fenólicos e flavonoides, que reduzem os danos causados pelos radicais livres em nosso organismo. As folhas do abacate também podem ser utilizadas para chá, e possuem ação diurética.