Se você é criança, pergunte para quem tem um pouco mais de idade como eram as brincadeiras há quinze anos. Provavelmente, as respostas vão parecer parte de um mundo muito distante, onde não havia Internet, telefone celular e televisão a cabo. Naquela época, joguinhos de videogame como o Pac-Man, em que o objetivo não era chegar ao fim e, sim, ver quem marcava mais pontos, faziam muito sucesso. Alguns vão lembrar de brincadeiras que podem até parecer um pouco folclóricas, como pião, bolinha de gude e corda, que, aparentemente, não estão entre os preferidos da garotada de hoje em dia.
Mas, então, como são as brincadeiras atualmente? Como as crianças fazem pra se divertir? Na época da globalização, as brincadeiras e jogos ainda são diferentes nas diversas regiões do Brasil ou será que a linguagem dos games acabou com essas fronteiras?
Tentando descobrir se os hábitos, formas de diversão e jogos mudaram tanto assim, foram convidadas quem realmente entende do assunto para ajudar na reportagem: as crianças. Os “repórteres mirins” de 7 colégios, auxiliados por alguns professores, ajudaram na elaboração do texto final.
Com a missão de mostrar como crianças de diferentes classes sociais e lugares se divertem e quais são seus brinquedos e passatempos, os alunos saíram a campo para obter entrevistas, e o resultado da reportagem mostrou que, apesar de darem um banho em qualquer adulto quanto o assunto é informática, as crianças ainda se divertem com muitas das brincadeiras que entretinham seus pais e avós. Talvez não nadem tanto em rios e não andem com tanta segurança nas ruas das cidades, mas chama muito a atenção a preocupação que elas têm com a situação dos colegas menos favorecidos e com a violência ao seu redor.