Originário da China e do Japão, o caqui se deu muito bem no Brasil devido ao clima tropical. Cultivada em praticamente todo o país, a fruta é excelente fonte de vitaminas E e C – que auxiliam na defesa e manutenção do organismo – e sais minerais como ferro, fósforo e cálcio.
É rica também em outro componente fundamental para manter a saúde: o betacaroteno, que atua como antioxidante e combate a formação de radicais livres.”Ele é essencial para a visão, unhas e cabelos e auxilia o desenvolvimento ósseo. Além disso, retarda o envelhecimento precoce do organismo”, explica Eneida Gomes da Cunha Ramos, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). “E o caqui é fonte ainda de licopeno, um fitoquímico com importante atuação na defesa do organismo”.
E tem mais: a fruta caqui contribui para o bom funcionamento do intestino, por conter fibras, e atua como calmante, devido à alta concentração de açúcar e frutose, razão pela qual deve ser consumida moderadamente, em especial por diabéticos. “O ideal é não exagerar. A melhor recomendação é variar os tipos de fruta e escolher ao menos três por dia”, afirma a nutricionista.
Boa escolha
Delicado e com casca muito fina, o caqui precisa ser bem embalado para a venda. Na hora da compra, deve estar livre de rachaduras, firme e com a coloração uniforme. A recomendação é consumi-lo in natura, ou seja, cru.
Mas muitas pessoas gostam de saboreá-lo na forma de suco. Este, porém, tem de ser bebido logo após o preparo. Do contrário, o sabor é alterado e perde-se parte das vitaminas.
Sua colheita começa no final de janeiro e vai até agosto, com o pico da safra entre os meses de março e maio, quando sua oferta aumenta nas feiras e supermercados. Uma alternativa para saboreá-la durante o resto do ano é a forma desidratada.
Após a compra, caso o caqui esteja maduro, a recomendação é guardá-lo na geladeira entre três e cinco dias, no máximo. A conservação também pode ser feita em local fresco, desde que o consumo seja rápido. Se ainda estiver verde, deve ser mantido fora da geladeira para amadurecer.
É importante lavá-lo com delicadeza, um a um, esfregando com as mãos. Em seguida, deixá-lo imerso em solução clorada (hipoclorito de sódio, à venda em supermercados) por aproximadamente 20 minutos. “Vale lembrar que não é recomendável lavá-lo se o consumo não for imediato, pois pode azedar”, explica Eneida.
Os tipos mais consumidos pelos brasileiros:
– Caqui Rama Forte
Coloração vermelha, polpa de consistência mole e gelatinosa;
– Caqui Taubaté
Coloração vermelha, polpa de consistência mole;
– Caqui Giombo (tipo chocolate)
Alaranjado, de consistência firme e crocante;
– Caqui Fuyu
Alaranjado e de consistência firme.
Propriedades do caqui:
Em um caqui médio ou em 100 gramas
• Calorias – 71 kcal
• Fibras – 6,5 g
• Cálcio – 18 mg /li>
• Vitamina C – 29,6 mg
• Potássio – 164 mg
• Fósforo – 18 mg
• Carboidrato – 19,3 g
Fonte: Caqui: benefícios à saúde – Hospital Israelita Albert Einstein – Disponível em: https://www.einstein.br/