O morango, uma das frutas preferidas da população, teve sua origem na Europa, mas hoje é cultivado em várias outras partes do mundo. É um alimento delicado, saboroso e versátil, o que permite sua utilização como entrada, prato principal, bebida ou sobremesa. Encontramos o morango em sucos, sorvetes, recheios, coberturas, geleias, compotas, tortas, mousse, flans, gelatina, caldas, entre outros.
A parte que consumimos do morango é conhecida como pseudofruto, pois assim como a maçã, o caju e a pera, a parte carnosa e suculenta não é originada do ovário da flor.
Quando falamos em fruto, nos referimos ao ovário da planta fecundado e desenvolvido. Já o pseudofruto é um órgão da planta que não é originado do ovário, mas sim de outro órgão da planta.
O verdadeiro fruto do morangueiro é aquele pontinho amarelo que chamamos de “sementinha”. No caso do morango, o pseudofruto é também chamado de infrutescência. Por isso quando consumimos um morango, estamos consumindo inúmeros frutos ao mesmo tempo.
Mas essa denominação botânica não impede que o chamemos de fruto ou de fruta, afinal sua forma de cultivo, comercialização e consumo, o inclui dentre as mais variadas frutas que conhecemos.
O morango é um alimento de baixo valor calórico, sendo 36kcal por porção, considerando que uma porção equivale a 120g do produto. Apresenta como nutriente predominante o carboidrato disponível e a vitamina C.
A vitamina C é um antioxidante que ajuda a combater os radicais livres e, quando ingerida em quantidades recomendadas diariamente, contribui com a diminuição do risco de diversas doenças.
Como integrante do grupo de frutas vermelhas, o morango contém flavonoides em sua composição. Os flavonoides são compostos bioativos presentes em alimentos de origem vegetal. Em função de suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas podem estar associados com à diminuição de riscos de doenças cardíacas e de alguns tipos de câncer.