Pequena, mas com grandes benefícios, a acerola (Malpighia emarginata), é o fruto de um arbusto chamado Aceroleira, originária das Américas e muito cultivada no Brasil.
A acerola frutifica três a quatro vezes ao ano e há várias espécies, sendo comum encontrar no mesmo pomar plantas com hábitos de crescimento distintos, árvores que produzem frutos em cachos e isolados, com tamanhos, formatos e cores diferentes, fato este que não é interessante para a produção comercial, mas não prejudica seu valor nutricional.
O valor nutricional na acerola
Uma frutinha miúda e pouco calórica, cerca de 10 a 12 unidades compõem 100 gramas, com aproximadamente 33 calorias (Tabela TACO).
As suas propriedades nutricionais dependem da espécie, do seu grau de maturação e época da colheita. Embora ela seja composta por vitaminas e minerais como fósforo, ferro, magnésio, cálcio e manganês, é muito conhecida pelo seu alto teor de vitamina C, que chega a alcançar centenas de vezes mais se comparada à laranja ou goiaba e outras frutas. Em 100 gramas de acerola chega e ter 1 grama de vitamina C. Em média não precisaria de mais do que cinco frutinhas por dia para atingir as necessidades diárias de vitamina C.
Devido a sua composição, ao alto teor de vitamina C e antocianinas nela presentes, a acerola atua como antioxidante, neutralizando a ação dos radicais livres que desencadeiam o processo de envelhecimento precoce, além de aumentarem o risco para desenvolvimento de câncer e doenças do coração. Ela auxilia na proteção da pele, prevenindo o fotoenvelhecimento (manchas, rugas, desidratação) e pode ser uma das coadjuvantes em seu tratamento, auxilia na absorção do ferro contido nos alimentos de origem vegetal e promove melhora do sistema imunológico, conferindo resistência a infecções.