Abacaxis resistentes à fusariose – O programa de melhoramento genético criado em 1984 é obter variedades resistentes à fusariose (principal doença da cultura no Brasil) e que produzam frutos de boa qualidade para atender às exigências do mercado, como é o caso da BRS Imperial, BRS Ajubá e BRS Vitória. Os frutos podem ser destinados ao mercado de consumo in natura e para a agroindústria. O plantio dessas cultivares dispensa a utilização de fungicidas, o que possibilita a redução nos custos de produção, e contribui para a redução da poluição ambiental e o aumento da segurança alimentar.
A equipe da Embrapa vai demonstrar o método de seccionamento do caule do abacaxizeiro, que consiste na produção de mudas a partir do desenvolvimento de gemas presentes nas inserções das folhas com o talo (caule) da planta.
Diversificação de porta-enxertos – Um dos principais fatores de fragilidade da citricultura brasileira é a baixa diversificação de variedades de copas e porta-enxertos. A situação dos porta-enxertos é ainda mais grave, em função da elevada concentração dos pomares em uma só variedade, o limoeiro ‘Cravo’, o que torna a atividade vulnerável, especialmente no que diz respeito ao surgimento de novas doenças. Introduzidos da Califórnia e avaliados pelo programa de melhoramento de citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura, os citrandarins Índio, Riverside e San Diego são híbridos de tangerineira ‘Sunki’ com ‘Poncirus trifoliata’, que constituem uma nova geração de porta-enxertos, reunindo as vantagens apresentadas pelas tangerinas, como a menor suscetibilidade ao declínio, à tristeza e ao nematoide dos citros. Apresentam, ainda, resistência à gomose (Phytophthora) e induzem a formação de plantas compactas e produtivas.
Projeto Reniva – A “Rede de multiplicação e transferência de materiais propagativos de mandioca com qualidade genética e fitossanitária para o estado da Bahia” é uma estratégia para promover efetivo ganho de qualidade e produtividade no sistema de produção da mandioca, ao promover maior sustentabilidade e competitividade para esta cultura e disponibilizar manivas em quantidade suficiente e nos períodos de maiores demandas, em função das melhores épocas de plantio.
Bananas resistentes – O público vai conhecer as vantagens de três variedades geradas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura. Há uma demanda nacional por frutos da cultivar Maçã, em escassez no mercado devido à suscetibilidade ao mal-do-Panamá, um dos principais problemas da cultura. A Embrapa disponibiliza ao produtor a BRS Princesa e a BRS Tropical, duas variedades tolerantes ao mal-do-Panamá e resistentes à Sigatoka-amarela, que têm a maioria de suas características, tanto de desenvolvimento quanto de produtividade, semelhantes e/ou superiores à ‘Maçã’. Além de produzir frutos menores (preferência no mercado), as duas variedades são excelentes alternativas de renda para o bananicultor.
Já a BRS Platina, resistente à Sigatoka-amarela e ao mal-do-Panamá, apresenta porte médio e características tanto de desenvolvimento quanto de rendimento idênticas às da Prata-Anã. Em grande parte do mercado brasileiro, a Prata-Anã reina absoluta, contudo sua produção está ameaçada em função da elevada incidência do mal-do-Panamá.
A BRS Platina foi desenvolvida para fazer frente a essa limitação fitossanitária.
Palestras e degustação – Na Casa da Embrapa, no dia 15, nossa equipe apresenta três palestras abertas ao público: “Mandioca a Raiz do Brasil – uma oportunidade de negócios (Joselito Motta), “Reniva” (Herminio Rocha) e “Microenxertia de citros” (Osvaldo da Paz). No dia seguinte, Joselito Motta ministra oficina de beijus coloridos. No estande haverá degustação de beijus coloridos e dos frutos das variedades de banana e abacaxi divulgados no evento. * Léa Cunha e Alessandra Vale – Embrapa Mandioca e Fruticultura – Telefone: (75) 3312-8076
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